Aumentar Fonte +Diminuir Fonte -Chegou ao fim neste sábado, 22 de maio, as celebrações de Crisma na Paróquia São Luís Gonzaga. Ao todo, 300 jovens receberam o sacramento que, neste final de semana, foi ainda mais especial, pela solenidade de Pentecostes. “É na festa do Espírito Santo que concluímos o Tempo Pascal. E a nossa Paróquia também está concluindo as celebrações de Crisma dos nossos adolescentes e jovens, que estão fazendo a caminhada da Iniciação à Vida Cristã (IVC). Na semana passada foram duas celebrações e, hoje, mais três, que nos recordam que a força do Espírito Santo, dada a todos os discípulos de Jesus. O sacramento da Crisma torna esses jovens adultos na fé e preparados para assumir a missão na Igreja”, afirma o pároco, padre Diomar Romaniv. As cinco celebrações de Crisma foram presididas pelos padres Vânio da Silva e pe. Francisco A. Wloch e concelebradas pelo pároco e demais vigários da paróquia. “Desejo que esta celebração traga graça e bênção na vida dos crismandos e de suas famílias. Que eles sejam testemunhas de Jesus ressuscitado e que a força do Espírito Santo os ajude a viver bem e a fazer a diferença no mundo”, pontua o pároco, padre Diomar.
Paráclito Durante a homilia, padre Vânio destacou uma palavra citada pelo Evangelho: paráclito. “Ela significa coisas diferentes, de acordo com o contexto. No ambiente jurídico ou nos tribunais, paráclito é o nome dado ao defensor ou advogado que está ao lado do réu e fala em nome dele. Já em nossa casa ou no círculo dos que nos querem bem, paráclito significa amigo, companheiro consolador que nos sustenta, dá apoio e anima. No contexto religioso, paráclito significa intercessor, que fala em mim, ou no meu lugar, para Deus. Esta é a palavra maravilhosa que o Evangelho escolheu para definir o Espírito Santo”, conta.De acordo com o sacerdote, o Espírito Santo é defensor, advogado, companheiro e alguém tão íntimo de todos que pode ser chamado de amigo. “Ele nos entende por dentro e nos dá força quando precisamos. Ela reza em nós e por nós. Nos ensina a chamar Cristo de nosso Senhor e Deus de nosso Pai. Quem não quer abrir seu coração para algo tão doce quanto o Espírito Santo?”, questiona padre Vânio. O religioso também chama a atenção para os verbos que Jesus conjuga no futuro na leitura do Evangelho. “Ele diz que o Espírito Santo consolará, anunciará, guiará. Os verbos estão no futuro porque existe um futuro para nós. Devemos seguir sem medo e sem pessimismo, mesmo em um tempo como este. O futuro, no entanto, começa aqui e agora. Hoje, é o começo do futuro de quem recebe o Espírito Santo como paráclito de sua vida”, ressalta.Por fim, padre Vânio motivou os jovens a seguirem na caminhada, que pode ir muito além da presença na missa. O sacerdote os encorajou na participação em pastorais, na animação litúrgica, na catequese, em ações missionárias e na vida religiosa.
EmoçãoDois anos depois de receberem o sacramento da Primeira Comunhão, estes adolescentes vivenciaram mais um importante passo na vida de fé, ao lado de seus pais e padrinhos. Ana Luiza Schaadt, 12 anos, saiu de casa preocupada com o nervosismo que poderia sentir durante a celebração. “Tinha medo de desmaiar, mas foi mais tranquilo do que imaginei. Senti uma forte emoção e espero continuar a serviço da Igreja”, diz a adolescente que já é coroinha e planeja se tornar acólita.A alegria também era compartilhada por Eduardo Cota, de 13 anos. Apesar de já ir justificando que não planeja se tornar padre, ele não descarta um futuro bem alinhado com as práticas da fé que professa. “Acho que me sinto aliviado, como depois de uma confissão. Quero continuar vindo na missa”, revela.Isabel Duarte Augusto, 15 anos, também era só sorrisos no final da celebração. “É uma alegria ter Deus na nossa vida e vou seguir neste caminho”, relata. Já Luiza Mafra Paza, 13 anos, lembra do processo desafiador que foi concluir a catequese no meio da pandemia da Covid-19, sem a possibilidade do encontro, algo tão valoroso entre os jovens. “Ainda assim, foi possível entender o real significado do que nos era ensinado. Espero ter uma vida de fé e estar sempre disposta a ajudar o próximo”, enfatiza.
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Chegou ao fim neste sábado, 22 de maio, as celebrações de Crisma na Paróquia São Luís Gonzaga. Ao todo, 300 jovens receberam o sacramento que, neste final de semana, foi ainda mais especial, pela solenidade de Pentecostes.
“É na festa do Espírito Santo que concluímos o Tempo Pascal. E a nossa Paróquia também está concluindo as celebrações de Crisma dos nossos adolescentes e jovens, que estão fazendo a caminhada da Iniciação à Vida Cristã (IVC). Na semana passada foram duas celebrações e, hoje, mais três, que nos recordam que a força do Espírito Santo, dada a todos os discípulos de Jesus. O sacramento da Crisma torna esses jovens adultos na fé e preparados para assumir a missão na Igreja”, afirma o pároco, padre Diomar Romaniv.
As cinco celebrações de Crisma foram presididas pelos padres Vânio da Silva e pe. Francisco A. Wloch e concelebradas pelo pároco e demais vigários da paróquia. “Desejo que esta celebração traga graça e bênção na vida dos crismandos e de suas famílias. Que eles sejam testemunhas de Jesus ressuscitado e que a força do Espírito Santo os ajude a viver bem e a fazer a diferença no mundo”, pontua o pároco, padre Diomar.
Paráclito
Durante a homilia, padre Vânio destacou uma palavra citada pelo Evangelho: paráclito. “Ela significa coisas diferentes, de acordo com o contexto. No ambiente jurídico ou nos tribunais, paráclito é o nome dado ao defensor ou advogado que está ao lado do réu e fala em nome dele. Já em nossa casa ou no círculo dos que nos querem bem, paráclito significa amigo, companheiro consolador que nos sustenta, dá apoio e anima. No contexto religioso, paráclito significa intercessor, que fala em mim, ou no meu lugar, para Deus. Esta é a palavra maravilhosa que o Evangelho escolheu para definir o Espírito Santo”, conta.
De acordo com o sacerdote, o Espírito Santo é defensor, advogado, companheiro e alguém tão íntimo de todos que pode ser chamado de amigo. “Ele nos entende por dentro e nos dá força quando precisamos. Ela reza em nós e por nós. Nos ensina a chamar Cristo de nosso Senhor e Deus de nosso Pai. Quem não quer abrir seu coração para algo tão doce quanto o Espírito Santo?”, questiona padre Vânio.
O religioso também chama a atenção para os verbos que Jesus conjuga no futuro na leitura do Evangelho. “Ele diz que o Espírito Santo consolará, anunciará, guiará. Os verbos estão no futuro porque existe um futuro para nós. Devemos seguir sem medo e sem pessimismo, mesmo em um tempo como este. O futuro, no entanto, começa aqui e agora. Hoje, é o começo do futuro de quem recebe o Espírito Santo como paráclito de sua vida”, ressalta.
Por fim, padre Vânio motivou os jovens a seguirem na caminhada, que pode ir muito além da presença na missa. O sacerdote os encorajou na participação em pastorais, na animação litúrgica, na catequese, em ações missionárias e na vida religiosa.
Emoção
Dois anos depois de receberem o sacramento da Primeira Comunhão, estes adolescentes vivenciaram mais um importante passo na vida de fé, ao lado de seus pais e padrinhos. Ana Luiza Schaadt, 12 anos, saiu de casa preocupada com o nervosismo que poderia sentir durante a celebração. “Tinha medo de desmaiar, mas foi mais tranquilo do que imaginei. Senti uma forte emoção e espero continuar a serviço da Igreja”, diz a adolescente que já é coroinha e planeja se tornar acólita.
A alegria também era compartilhada por Eduardo Cota, de 13 anos. Apesar de já ir justificando que não planeja se tornar padre, ele não descarta um futuro bem alinhado com as práticas da fé que professa. “Acho que me sinto aliviado, como depois de uma confissão. Quero continuar vindo na missa”, revela.
Isabel Duarte Augusto, 15 anos, também era só sorrisos no final da celebração. “É uma alegria ter Deus na nossa vida e vou seguir neste caminho”, relata.
Já Luiza Mafra Paza, 13 anos, lembra do processo desafiador que foi concluir a catequese no meio da pandemia da Covid-19, sem a possibilidade do encontro, algo tão valoroso entre os jovens. “Ainda assim, foi possível entender o real significado do que nos era ensinado. Espero ter uma vida de fé e estar sempre disposta a ajudar o próximo”, enfatiza.